Governantes deviam ser responsáveis
Os dirigentes das instituições públicas, alguns eleitos e outros indicados a dedo, supostamente, por confiança, deviam ser responsáveis no exercício das actividades.
Apesar de afirmarem que são responsáveis, a prática mostra o contrário. Temos governantes que mobilizam o povo a aceitar viver de acordo com as condições que o país dispõe.
Infelizmente, os dirigentes fazem de conta. Fingem ser moçambicanos, mas vivem a realidade de outros países.
Para ser mais específico: deixam as nossas crianças a estudar em escolas precárias, sentadas no chão, na sombra de uma árvore e com professores desmotivados por falta de salários ou horas extras.
Os governantes levam os filhos para o estrangeiro para frequentarem as melhores escolas, com um curriculo de ensino diferente do que está em vigor em Moçambique.
Os dirigentes quando ficam doentes preferem viajar para o exterior para ir tratar uma malária, que combatemos com um paracetamol e coarten.
Os moçambicanos até que tentam contribuir, através de impostos, na perspectiva de ver melhoradas as condições de vida. As famílias moçambicanas se esforçam para cultivar no sentido de sobreviver do alto custo de vida.
Assistimos que o imposto não entra nos cofres do Estado. Os dirigentes usam o erário público para criar empresas para garantir a reforma deles. A produção agrícola é escoada com dificuldades devido a precariedade das estradas.
Há exemplos de sobra que evidenciam que não há vontade por parte dos dirigentes. Ou seja, os governantes não estão dispostos a melhorar o país.
Porquanto deviam ser responsáveis para governar o país.